Medios Sociológicos para Desenmascarar la Realidad (2): Visiones del "Culo"Medios Sociológicos para Desenmascarar la Realidad : PANTA REI

21 octubre 2010

Medios Sociológicos para Desenmascarar la Realidad (2): Visiones del "Culo"

Siguiendo con la cuestión de los caminos insospechados de la Sociología, os propongo dos formas de análisis de la realidad distintas, de hecho, de una realidad en particular: la del Culo. Sí, que nadie se me escandalice, El Culo con mayúsculas, nada de minúsculas pues no vamos a hablar de cualquier culo, de uno ordinario, sino del culo de los Tecnócratas, un culo con caché, con status, diferenciado física y socialmente, un culo con casta, brillante y limpio como ningun otro.

Pues bien, para el ejercicio de hoy os presento dos vivisones (a priori muy distintas) sobre el objeto de investigación: la primera, basada en la sabiduría popular (y creo que también en el sentido común), muy elocuentemente expuesta por el "pensólogo, poeta y sufridor profesional" mwangolé, el señor Shunnoz Fiel dos Santos, quien ya nos hacía una pequeña introducción de su teoría en el post anterior. Poned especial atención a partir del minuto y cuarenta (1:40). La segunda visión, ya un poco más académica y con ese lenguaje pedante del que tanto gustan los científicos sociales, aportada por el investigador noruego Einar Braathen en  "Fundos sociais na África: uma resposta tecnocrático-clientelista à pobreza?".

Bueno, vayamos al grano. Lo que intentaba demostrar con este post es que, tras haber perdido dos horas leyendo 24 páginas sobre el sexo de los ángeles (pero en un lenguaje bien complejo e indigesto), creo que el pensólogo  Shunnoz acaba por describir mucho más directa y fielmente lo que Braathen no se atrevía a decir sobre los Tecnócratas. Así que yo me pregunto lo siguiente. ¿Explica la segunda aportación (Braathen) a la primera (Shunnoz), o es la primera la que realmente clarifica la segunda? En definitiva, que muy a menudo el científico social es demasiado científico y poco social, mientras que sería bueno ver más de vez en cuando referencias al mundo (sur)real y no tanto al bibliográfico (Villanueva, 2010).

1. Sabiduría popular y Sentido Común


    2. Análisis Científico
    Os sistemas administrativos nos Estados pós-coloniais são híbridos, compostos de subsistemas patrimoniais (enfocando a esfera do privado), burocráticos (normas regidas por leis universais) e profissionais (com foco no cliente e nas metas). Segundo Médard (1982, 1995) podemos definir tais sistemas híbridos como neopatrimoniais. O patrimonialismo na África Subsaariana apresenta os seguintes três aspectos característicos:
    1. poder e política personalistas em torno dos “grandes homens”;
    2. ausência de distinção entre o domínio público e o privado. Embora os sistemas legais e administrativos “modernos” sejam assimilados, eles são invadidos ou cooptados pelas esferas privadas dos “grandes homens”. A política torna-se uma espécie de negócio em razão de que são os recursos políticos os que dão acesso aos econômicos. No entanto, a coexistência formal da lógica de ação legal-racional e patrimonial torna o Estado neopatrimonial;
    3. clientelismo: os “grandes homens” (patronos) podem abusar dos recursos estatais não apenas em proveito próprio, mas também para beneficiar seus principais acólitos, assim como com vista à legitimação política. A política de massas está estruturada em torno de relações clientelistas verticais (Médard, 1995; Bratton e de Walle, 1997; Chabal e Daloz, 1999; Braathen e Orre, 2001). 
    Quando o subsistema patrimonial é dominante, as reformas relacionadas ao NGP (Novo Gerenciamento público) contam com um suporte, em termos de recursos humanos, muito inadequado. Essa condição não pode ser mudada através de me- ros programas de treinamento e educação (construção de capacidade).
    Em segundo lugar, as instituições políticas e sociais que poderiam fiscalizar o sistema patrimonial-administrativo são subdesenvolvidas. Mesmo nos países economicamente mais avançados, o crescente poder discricionário conferido aos administradores estatais, as privatizações e os financiamentos tendem a agravar a corrupção e provocar outros efeitos colaterais (nepotismo, favorecimento, clientelismo e outras práticas patrimoniais) (ver Kettl, 1999). Se isso ocorre no mundo “desenvolvido”, o que esperar das reformas relacionadas ao NGP nos países “em desenvolvimento”? Particularmente na África, as instâncias democraticamente eleitas são frágeis, de modo que seu controle sobre a administração através de mecanismos de fiscalização é, no melhor dos casos, limitado.
    Nesse contexto africano, dois aspectos cruciais do papel dos tecnocratas precisam ser esclarecidos. Primeiro, há que saber em que medida eles conseguem proteger sua prática profissional da interferência indevida dos legisladores personalistas. Trata-se de uma questão de autonomia técnica. Segundo, é preciso determinar em que medida eles podem transcender as práticas clientelistas dos “grandes homens”, tanto no plano nacional quanto na esfera local. Em outras palavras, como os tecnocratas estruturam sua inclusão no sistema. A pergunta é: eles servem às estruturas democráticas dos pobres ou operam, principalmente, em conexão com as elites existentes, as quais ocultam o divisor público-privado?
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    20 octubre 2010

    Medios Sociológicos para Desenmascarar la Realidad

    Vale la pena echar un ojo a este proyecto musical angoleño que al final se convirtió en una iniciativia sociológica para desenmascarar la realidad. Si bien el Hip Hop ya tiene algo de ello, el propio proyecto de rodaje del vídeo musical de este grupo es un serio documento descriptivo de la realidad de Angola y más concretamente de Luanda.

    Porque los caminos de la Sociología son insospechados...

    1º Documento: Trailer del Making Of... en Radio Fazuma 

    2º Documento: Video Clip Final É Dreda ser Angolano 



    Obrigado Kota Jules
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